Criminoso de Ji-Paraná é preso em Mato Grosso do Sul onde pretendia sequestrar fazendeiro
Na tarde da última terça-feira, (23) a Delegacia de Homicídios – DH – de Ji-Paraná foi informada pela Delegacia de Furtos e Roubos – DERF – de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, pelo Delegado da DERF, Dr Reginaldo Salomão, que precisava de informações sobre WAGNER FAUSTINO DE SOUZA, que se encontrava preso naquela cidade.
Wagner foi preso em companhia de Milton Pereira Fonseca e Rafael Simplicio Barros, quando pretendiam executar um sequestro. Na DERF, Wagner disse que era de Rondônia e estava naquela cidade há 40 dias.
O Delegado de Ji-Paraná, Luis Carlos Hora, não teve dúvidas. Acionou imediatamente sua equipe de investigadores e determinou que fossem colhidas todas as informações para auxilio dos policiais de Campo Grande.
Verificou-se que Wagner conta com diversos antecedentes policiais, envolvimento em varias ocorrências. Já havia sido preso e autuado em flagrante 5 vezes: em 2013 (cerca de 100 g de crack) e 2017 (76 g de maconha) por tráfico de drogas e em 2010 (garrucha), 2012 (revolver calibre .22) e 2019 (revólver calibre .32) por porte de arma. Tem ainda antecedentes por lesões corporais e ocorrências em acidente de transito.
Consta ainda, que em 2013, foi recolhido em virtude de prisão preventiva; em 2017, à regime aberto de cumprimento de pena e em 2018, sua residência, em Cacoal, foi submetida a mandado de busca por tráfico de drogas. Os registros foram encaminhados à DERF.
Segundo apurou a inteligência da polícia judiciária sul-mato-grossense, integrantes da Organização Criminosa PCC estavam na iminência de executar uma extorsão mediante sequestro de um fazendeiro, com propriedade rural próximo a base aérea. Nas diligências que se seguiram, abordaram Wagner, Milton e Rafael no veículo Strada, prata, HSG-5033.
Rafael, que estava armado com um revólver calibre .38, tentou reagir, mas ao perceber o aparato policial, atirou-se no chão e se entregou. A arma estava municiada com 6 cartuchos intactos.
Milton Pereira Fonseca, esclareceu a DERF, é um dos líderes do PCC de Campo Grande em liberdade, conhecido pela alcunha de “Fininho”. Ele recebe ordens do líder da organização, que está no Presídio de Dourados, que também foi identificado e será indiciado oportunamente.
A vítima negociava com os faccionados a venda de um gado e entabulava o negócio em dinheiro pensando que o local escolhido para o negócio pertencia a MILTON e aos seus comparsas.
Wagner foi preso e autuado em flagrante por integrar a organização criminosa PCC, nos termos da Lei 12850/2013. É a mesma lei que se utiliza nas investigações da lava jato, importantíssima tanto para a investigação dos crimes de corrupção, como tráfico de drogas e organizações criminosas em geral.
Assessoria
