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ESPECIAL – Em busca de realizar o sonho de ser médica estudante de Ji-Paraná encara o Enem pela 3° vez
Por Roberto Oliveira
Aos 21 anos Juliane Oliveira encara o seu 3° Enem, sim, ela não desiste de realizar o sonho de entrar para a faculdade e cursar medicina.
“Nunca pensei em desistir, mesmo sendo difícil.” Diz ela.
Nascida em Ji-Paraná ela mudou com os pais ainda criança para São Francisco do Guaporé, onde concluiu o Ensino Médio na Escola Estadual Campos Sales. Ao concluir os estudos disse aos pais que tentaria o Enem e seria para Medicina. “Eles gostaram muito e claro me apoiaram.” Lembra ela.
O primeiro Enem foi em 2017 quando ela tinha 19 anos mas ainda se lembra dos momentos difíceis que antecederam o dia de prova. Recorda que tudo que ouvia do Enem a deixava ainda mais ansiosa e nervosa.
“Quando eu fiz o Enem pela primeira vez fiquei bem assustada pois ouvia todos que faziam falarem que era muito difícil, muito cansativo. Quando fiz vi que era mesmo mas pensei que seria ainda mais difícil. Não era tudo o que diziam e foi bem mais tranquilo do que eu pensava.” Disse ela.
No primeiro Enem ela avalia que serviu como experiência e faz algumas ponderações. “A melhor coisa foi poder fazer e tirar minhas conclusões. Mas eu creio que deveria ter estudado mais. Não sei explicar ao certo mas no dia da prova é uma mistura de ansiedade e nervosismo. As respostas das questões confundem muito e a redação também. Por isso bate uma ansiedade misturada com o nervosismo que é muito grande.”
Toda a experiencia do primeiro Enem ajudou no segundo, mesmo não atingindo o objetivo a nota foi bem maior. Neste ano ela lembra que se preparou muito mas diz que se surpreendeu com o tema da redação. “Caiu um tema que eu não imaginava”. Juliane diz ainda que além de enfrentar horas de prova é preciso ter força física para suportar os desafios físicos, e diz que sentiu fortes dores na coluna devido as cadeiras que estavam disponíveis.
“Na escola que fiz a prova as cadeiras eram muito desconfortáveis e me deu muita dor nas costas. Eu não consegui ficar até o final para pegar a prova porque não estava aguentando de dor. Estudei muito, mas foi bem tenso. Acho que foi o pior Enem que fiz até hoje.” Diz ela.
Sobre o próximo fim de semana, última etapa do Enem, ela diz que será desafiador. “Acredito que será mais um ano que não vai dar certo, mas ainda assim vou me preparar para o domingo e ver o resultado. Não estou criando muitas expetativas.”
Ainda assim ela acredita que o Enem é grande oportunidade de inclusão para milhões de pessoas no País que sonham com o curso superior, e sabe que nem todos irão comemorar, mas é preciso ter foco. “Mesmo que seja difícil, que bata um nervosismo, uma ansiedade jamais desistam ,e não fique triste por ter dado o máximo e não ter conseguido. Uma hora tudo vai dar certo.” Concluiu ela.
NÚMEROS DO ENEM EM RONDÔNIA
58.643 Pessoas estavam aptas a fazer o Enem.
35.746 São de mulheres
22.897 São de Homens
Porto Velho teve o maior número de inscritos
25.449
Ji-Paraná foi a segunda cidade com o maior número de inscritos
4.851
Seguida de Cacoal 4.219.