Uma operação da polícia civil cumpriu nove mandados de prisão através da Operação Assepsia emJi-Paraná, cidade situada a cerca de 370 quilômetros de distância Porto Velho, nesta terça-feira (14). A maioria dos presos são membros do Sindicado de Servidores Municipais (Sindsem). Segundo investigações, o grupo pode ter desviado R$ 500 mil do sindicato.

De acordo com um dos delegados que comandam a operação, Julio Rios, as investigações contra os suspeitos duraram cerca de oito meses e envolveu vários delegados, sendo conduzida pela 2ª Delegacia de Policia Civil. Entre os presos está o presidente do Sindsem e o chefe de fiscalização de tributos do município, apontados como os chefes da organização criminosa.
De acordo com a polícia, os crimes aconteciam desde o ano de 2015 e eram contra a administração pública, onde desviavam dinheiro dos próprios sindicalizados. Ao todo, foram nove mandados de busca, apreensão e prisão em Ji-Paraná. Três pessoas foram conduzidas coercitivamente.
Os investigados deverão responder pelos crimes de organização criminosa, peculato, lavagem de capitais. Os suspeitos também poderão ser indiciados por corrupção e extorsão, conforme a Polícia Civil.
“Vasta prova documental foi apreendida na data de hoje [14] comprovando a prática desses crimes. Eles vão ser indiciados pelos crimes de organização criminosa, peculato, lavagem de capitais e outros crimes que envolvem outros inquéritos policiais, como corrupção e extorsão”, conta o Delegado da 2ª Delegacia de Polícia Civil, Cristiano Matos.
No fim da tarde desta terça-feira, os delegados responsáveis pela operação e um promotor de Justiça do estado participaram de entrevista coletiva e comentaram como os crimes eram praticados e para onde os detidos serão conduzidos.
“A partir do momento em que o sindicato começou a receber diversos alvarás judiciais de altos valores, eles começaram a desviar esses valores, emitindo notas frias para justificar a retirada de grandes quantias do sindicado. O chefe da organização criminosa foi enviado para Porto Velho e os demais foram enviados para presídios da região”, afirma Matos. Do G1 Ji-Paraná e Região Centra
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