Uma ordem de serviço para a construção do Núcleo de Criminalista (Nucrim) da Polícia Civil foi assinada, nesta segunda-feira (6), em Ariquemes (RO), no Vale do Jamari. De acordo com a Polícia Civil, a nova estrutura comportará o Instituto Médico Legal (IML), Instituto de Criminalística (IC) e Instituto de Identificação Civil e Criminal (IICC) para auxiliar na produção de laudos técnicos científicos e periciais. A obra custará R$ 3 milhões e tem a previsão de ser entregue em março de 2018.

O Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura e Serviços Públicos (DER) de Rondônia será a empresa responsável pela obra. Concluído, o Nucrim deverá resolver o problema atual enfrentado nas instalações do atual IML do município.

Em janeiro deste ano, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero) interditou o local devido a falta de funcionários e pela estrutura precária. Por conta da interdição, todos os trabalhos que deveriam ser realizados no município foram encaminhados para Porto Velho.
Para o delegado regional Rodrigo Duarte, com a Nucrim em funcionamento os trabalhos das investigações se tornará mais eficiente e os crimes poderão ser solucionados em menos tempo.
“Com uma melhor estrutura do IML, viabilizará o armazenamento dos corpos, uma melhor iluminação para a realização dos exames e outras providências. Vai também contribuir muito para uma produção de laudos mais rápida, segura e eficiente por parte dos médicos legistas”, relata.
A nova unidade será construída em uma área 5.070 etros quadrados, entre a Linha C-65 (Avenida Hugo Frey) e o Setor Residencial Eldorado. O núcleo abrangerá 12 municípios da região como Ariquemes, Alto Paraíso, Buritis, Cacaulâ ;ndia, Campo Novo de Rondônia, Cujubim, Governador Jorge Teixeira, Jaru, Monte Negro, Rio Crespo, Vale do Anari e Theobroma.
Interdição IML de Ariquemes
O Cremero resolveu pela interdição ética no IML após uma fiscalização realizada no dia 12 de janeiro. De acordo com o Conselho, a precariedade nas instalações atinge diversas áreas. O prédio localizado ao lado da Casa de Detenção do município não possui sala própria para a necrópsia, e as autópsias são feitas na parte externa, em uma varanda que não tem iluminação. Além da falta de equipamentos e alguns dos equipamentos presentes apresentaram danos.
Outro problema enfrentado no local é a falta de profissionais, em janeiro o Cremero constatou quedos quatro médicos legistas que estavam na escala, um entrou de férias, dois estão afastados por problema de saúde, e o único médico legista que estava trabalhando pediu afastamento por sobrecarga de trabalho. No mês seguinte, com a volta do legista que estava de férias os trabalhos no local foram retomados. Por G1/RO
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