O texto-base da reforma trabalhista (PLC n° 38/2017) foi aprovado no Senado na noite desta terça-feira (11/7). Foram 50 votos a favor, 26 contrários e uma abstenção. Assim que forem analisados os destaques, o projeto seguirá para a sanção do presidente Michel Temer (PMDB).

A proposta altera 97 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e recebeu a chancela dos senadores após um intenso confronto entre governo e oposição. Após a proclamação do resultado, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) afirmou que “hoje é um dia muito triste para o Senado Federal”.
Durante toda a tarde houve momentos de tensão, bate-boca e confusão no Senado. Senadoras da oposição chegaram a ocupar a Mesa Diretora da Casa na tentativa de impedir a votação.
A manifestação, que durou seis horas, impediu que o presidente do Senado, Eunício de Oliveira (PMDB-CE), iniciasse a sessão até a noite, quando os trabalhos puderam ser retomados. Eunício chegou a afirmar que “nem a ditadura militar ousou ocupar a Mesa do Congresso”.
Apagão
Durante o protesto, as senadoras se revezaram na cadeira do presidente. Elas almoçaram na Mesa e e permaneceram no local até mesmo quando as luzes do plenário foram apagadas. O apagão foi atribuído a uma “ordem” de Eunício. Entretanto, a assessoria dele negou essa informação.
Fonte : Metrópoles
Comente este post